American Dream é um filme de 30 minutos animado por Tad Lumpkin e Uhl Harold. Esse pequeno vídeo tenta nos mostrar como nós somos enganados pelos elementos mais básicos do cartel bancário global.
Você sabe responder como seu dinheiro é criado? Ou como funciona o banco? Por que os preços da habitação aumenta e depois caem? Você realmente sabe o que é o Federal Reserve System -Banco Central dos EUA - e como ele afeta a vida de milhões de norte americanos e consequêntimente o mundo todos os dias?
Seja bem vindo! Você está diante de um ambiente virtual que se encontra em constante evolução! Aqui divido com os interessados assuntos que para muitos não irão passar de uma fantasiosa obra cientifica, ou até mesmo uma complexada obra hollywoodiana. Antes de qualquer pré julgamento, já lhe adianto que devemos analisar tudo com calma e principalmente com a mente aberta,pois este será o primeiro passo para a retirada do véu que nos mantém inseguros dentro dessa Matrix. Lembre-se que a verdadeira critica é aquela questionada por quem busca a verdade acima de qualquer preconceito.
Façamos bom proveito das novas informações aqui divididas e fiquem a vontade para exporem sua idéias e opiniões.
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terça-feira, 17 de janeiro de 2012
American Dream.
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quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Armação dos EUA ou loucura do Irã?
Por Antonio Luiz M. C. Costa, na CartaCapital:
Ontem, 11 de outubro, o governo de Barack Obama anunciou ruidosamente a desarticulação de uma suposta conspiração de uma facção do governo iraniano para assassinar o embaixador da Arábia Saudita nos EUA e cometer outros atentados contra embaixadas sauditas e israelenses. Em represália, anunciou novas sanções contra Teerã.
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Alexandre Lebrão
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quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Dilma é Dilma, Lula é Lula.
Por Maria Inês Nassif, no sítio Carta Maior:
O talento de Luiz Inácio Lula da Silva para lidar com as multidões; sua expertise em diálogo, adquirida nas mesas de negociação com os patrões como sindicalista; a ascendência sobre o PT, por ter sido, desde a criação do partido, a ligação entre os quadros de esquerda e as massas; e até um tendência ao pragmatismo acabaram concentrando todos os elementos de governabilidade em suas mãos, nos seus dois mandatos (2002-2010).
O carisma e o talento político, e algumas apostas bem sucedidas - que permitiram a inclusão de grandes contingentes pobres à sociedade de consumo - se sobrepuseram a condições extremamente desfavoráveis do seu mandato. Lula lidava com uma elite política rachada ao meio: na base de apoio, tinha que lidar com a política de clientela de partidos tradicionais, à direita ou ao centro; na oposição, com um udenismo que tinha grande potencial de instabilização do regime. Sem fazer o governo dos sonhos da esquerda de seu partido ou dos movimentos sociais, a guinada à direita do PSDB e o "lulismo" das bases acabaram limitando a ação dos grupos mais radicais. Seu vínculo com a CUT também neutralizou o movimento sindical.
Todo o temor dos setores de centro-esquerda nas eleições do ano passado residia no fato de a candidata ungida por Lula, Dilma Rousseff, não ter as mesmas qualidades. A presidenta eleita não tem vínculos históricos com o PT ou com os movimentos sociais, não tem prática de negociação - nem no movimento sindical, nem com os partidos políticos - e não é uma líder popular. Os primeiros nove meses de governo, todavia, mostram que, em alguns casos, ela transformou suas desvantagens em vantagens. Depois de oito anos de governo de um líder político como Lula, era obrigatória a reautonomização dos partidos e dos movimentos sociais.
A crise política e a radicalização à direita do PSDB e do PFL juntaram esses atores em torno de Lula. O governo Dilma acena para uma certa organização da vida institucional, pelo menos no que se refere às forças que deram apoio orgânico à sua candidatura. A disputa política tende a ser menor no cenário institucional e se desloca para a sociedade. Governo vira governo, partido vira partido, movimento sindical vira movimento sindical e movimentos sociais viram movimentos sociais.
O Congresso do PT, realizado no início de junho, é um exemplo. O partido saiu da toca e construiu sua própria agenda política, com itens que o governo não necessariamente assumirá, como a regulamentação da mídia. A reforma política, se comove governo e partido, está nas mãos do partido: a opinião pública precisa estar convencida disso e a luta se dá no Legislativo, entre os partidos políticos. A CUT reassumiu a bandeira da redução da jornada de trabalho sem o correspodente corte em salários. O MST aproveitou uma evidente preferência do governo por medidas destinadas ao incentivo da produção na propriedade familiar, tem sido ouvido nas suas reivindicações por crédito e tecnologia para assentados e deve colocar a reforma agrária no campo de luta social (até hoje não foi feita nenhuma desapropriação para fins de reforma agrária no governo Dilma).
Sem grandes vínculos com o partido e com os movimentos sociais historicamente ligados a Lula, Dilma tem gasto mais tempo com eles do que seu antecessor. O ex-presidente entendia esses setores como uma extensão de seu mandato. E tinha o "lulismo" como amortecedor de demandas mais radicais. Desde o episódio dos "aloprados" - em 2006, a Polícia Federal deu flagrante em petistas que tentavam comprar um dossiê contra o candidato ao governo pelo PSD, José Serra - , Lula botou a direção do PT na geladeira. O deputado Ricardo Berzoini, então presidente do partido, amargou o desgaste do episódio junto ao governo até o fim de seu mandato na presidência do PT. Quando José Eduardo Dutra, quadro da confiança de Lula, assumiu a presidência petista, a campanha eleitoral já estava em andamento. O PT se concentrou nas eleições; Lula, no governo e nas eleições.
Com uma composição muito elástica da base parlamentar, Lula evitou conversar diretamente com os movimentos sociais. O que garantiu um certo controle sobre os movimentos mais radicais foi a radicalização à direita da oposição. Não havia interesse desses setores me enfraquecer o governo, depois de terem sofrido um período negro de criminalização nos governos tucanos. A CUT também perdeu o poder de ação, embora os trabalhadores do setor público tenham mantido alguma militância.
Dilma devolveu poder à direção do PT, ao abrir um contato direto com o atual presidente da agremiação, Rui Falcão. Abriu sua agenda para políticos. E, além de ter conversado pessoalmente com líderes de movimentos sociais, manteve o canal aberto com esses setores via Gilberto Carvalho, nomeado secretário-geral, que tem um diálogo inquestionável com eles.
O racha do DEM, o PSD, também foi um grande presente para a presidenta. Com uma base parlamentar muito grande, os pequenos partidos de direita tendem a ser neutralizados com os novos integrantes da base. O governo também pode se dar ao luxo de abrir mão de parte dos votos do PMDB para aprovar matérias de seu interesse. Tanto é assim que a presidenta tem feito as mudanças no Ministério a cada escândalo, devolvendo aos partidos da base o ônus pelo desgaste dos malfeitos dos titulares das pastas por eles indicados.
É certo que muita água vai correr debaixo da ponte até terminar o primeiro mandato de Dilma - e mais água ainda se ela conseguir a reeleição. Mas o fato é que os primeiros meses de seu governo mostram que Dilma é Dilma e Lula é Lula. Cada um lida com as dificuldades de governo com as qualidades que possui.
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domingo, 4 de setembro de 2011
ONU inicia ataque a Israel em apoio a população.
Será essa a noticia que estampará a capa de jornais pelo mundo daqui a algum tempo?
Neste momento Israel está passando por uma onda de protestos tão grande quanto as que ocorreram no Egito e muito maior do que as ocorridas na Líbia.
No início de agosto centenas de milhares de manifestantes foram às ruas de uma cidade israelense. Eles exigiam mudanças, se diziam cansados da elite dominante e que o governo já não ouvia seu povo. O governo israelense esperava que os protestos de rua, fossem perder força e se dispersar, mas isso não aconteceu. Em agosto estimava-se que 300 mil pessoas de diferentes origens estavam solidarias com às manifestações em todo o país.
As manifestações não são organizadas por pobres ou desempregados. Revital Len-Cohen é uma mulher bem educada, uma advogada cujo marido trabalha no setor de tecnologia de ponta, que está crescendo rapidamente em Israel. Ela jamais havia pensado que estaria protestando das ruas. Mas Len-Cohen tem um filho jovem com sérias dificuldades de aprendizado. Por causa disso, ela teve que deixar o trabalho e recebe pouco ou quase nenhum auxílio do Estado. Esse, ela diz, é o motivo pelo qual passou uma semana em uma pequena barraca na rua.
"Eu estou realmente desesperada. Este é um país onde nós pagamos nossos impostos e fazemos o nosso melhor, mas agora estamos em uma posição em que eu estou tendo que implorar (dinheiro) para meus pais para sobreviver", disse à BBC, enquanto se sentava sob o sol do meio-dia.
Milhares de israelenses foram novamente às ruas neste sábado em protesto contra o aumento do custo de vida no país. Cerca de 250 mil pessoas se juntaram às manifestações em Tel Aviv, Jerusalém e Haifa. Diante disso o governo no primeiro-ministro Binyamin Netanyahu criou um comitê para examinar os pedidos de reforma, em resposta às reivindicações populares.
No entanto, ele afirmou que não poderá atender a todas as demandas dos manifestantes.
O maior protesto do sábado, parte do que os organizadores chamaram de "Passeata de um milhão de homens", aconteceu na capital, Tel Aviv.
"Eles nos disseram que o movimento estava parando. Hoje estamos mostrando que é o oposto. Nós somos os novos israelenses, determinados a continuar a luta por uma sociedade melhor e mais justa", disse o presidente do sindicato dos estudantes, Itzik Shmuli, à multidão.
Segundo o correspondente da BBC, a dimensão dos protestos surpreendeu o governo
Cartazes exibidos pelos manifestantes diziam "Uma geração inteira quer um futuro" e "É a terra do leite e do mel, mas não para todos".
Um dos organizadores dos protestos disse à BBC que o país transferiu atenção excessiva para as questões se segurança.
"Todas as pessoas que não sao ricas em Israel, não importa se são secularistas ou religiosas, velhas ou jovens, sabem que nós abandonamos batalhas importantes neste país, como a economia, e que só estamos lidando obsessivamente com problemas de segurança."
Após a leitura deste pequeno texto e vendo a luta de um povo por melhoria na sua condição social e tendo uma resposta negativa do governo, e inevitável não se perguntar:
Quando EUA e ONU bombardearam Israel?
Neste momento Israel está passando por uma onda de protestos tão grande quanto as que ocorreram no Egito e muito maior do que as ocorridas na Líbia.
No início de agosto centenas de milhares de manifestantes foram às ruas de uma cidade israelense. Eles exigiam mudanças, se diziam cansados da elite dominante e que o governo já não ouvia seu povo. O governo israelense esperava que os protestos de rua, fossem perder força e se dispersar, mas isso não aconteceu. Em agosto estimava-se que 300 mil pessoas de diferentes origens estavam solidarias com às manifestações em todo o país.
As manifestações não são organizadas por pobres ou desempregados. Revital Len-Cohen é uma mulher bem educada, uma advogada cujo marido trabalha no setor de tecnologia de ponta, que está crescendo rapidamente em Israel. Ela jamais havia pensado que estaria protestando das ruas. Mas Len-Cohen tem um filho jovem com sérias dificuldades de aprendizado. Por causa disso, ela teve que deixar o trabalho e recebe pouco ou quase nenhum auxílio do Estado. Esse, ela diz, é o motivo pelo qual passou uma semana em uma pequena barraca na rua.
"Eu estou realmente desesperada. Este é um país onde nós pagamos nossos impostos e fazemos o nosso melhor, mas agora estamos em uma posição em que eu estou tendo que implorar (dinheiro) para meus pais para sobreviver", disse à BBC, enquanto se sentava sob o sol do meio-dia.
Milhares de israelenses foram novamente às ruas neste sábado em protesto contra o aumento do custo de vida no país. Cerca de 250 mil pessoas se juntaram às manifestações em Tel Aviv, Jerusalém e Haifa. Diante disso o governo no primeiro-ministro Binyamin Netanyahu criou um comitê para examinar os pedidos de reforma, em resposta às reivindicações populares.
No entanto, ele afirmou que não poderá atender a todas as demandas dos manifestantes.
O maior protesto do sábado, parte do que os organizadores chamaram de "Passeata de um milhão de homens", aconteceu na capital, Tel Aviv.
"Eles nos disseram que o movimento estava parando. Hoje estamos mostrando que é o oposto. Nós somos os novos israelenses, determinados a continuar a luta por uma sociedade melhor e mais justa", disse o presidente do sindicato dos estudantes, Itzik Shmuli, à multidão.
Segundo o correspondente da BBC, a dimensão dos protestos surpreendeu o governo
Cartazes exibidos pelos manifestantes diziam "Uma geração inteira quer um futuro" e "É a terra do leite e do mel, mas não para todos".
Um dos organizadores dos protestos disse à BBC que o país transferiu atenção excessiva para as questões se segurança.
"Todas as pessoas que não sao ricas em Israel, não importa se são secularistas ou religiosas, velhas ou jovens, sabem que nós abandonamos batalhas importantes neste país, como a economia, e que só estamos lidando obsessivamente com problemas de segurança."
Após a leitura deste pequeno texto e vendo a luta de um povo por melhoria na sua condição social e tendo uma resposta negativa do governo, e inevitável não se perguntar:
Quando EUA e ONU bombardearam Israel?
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Maranhão é da família Sarney.
Maranhão é um estado brasileiro, mas uma família parece te-lo comprado. Veja isto.
- Para nascer, Maternidade Marly Sarney;
- Para morar, escolha uma das vilas: Sarney, Sarney Filho, Kiola Sarney ou, Roseana Sarney;
- Para estudar, há as seguintes opções de escolas: Sarney Neto, Roseana Sarney, Fernando Sarney, Marly Sarney e José Sarney;
- Para pesquisar, apanhe um táxi no Posto de Saúde Marly Sarney e vá até a Biblioteca José Sarney, que fica na maior universidade particular do Estado do Maranhão, que o povo jura que pertence a um tal de José Sarney;
- Para inteirar-se das notícias, leia o jornal O Estado do Maranhão, ou ligue a TV na TV Mirante, ou, se preferir ouvir rádio, sintonize as Rádios Mirante AM e FM, todas do tal José Sarney. Se estiver no interior do Estado ligue para uma das 35 emissoras de rádio ou 13 repetidoras da TV Mirante, todas do mesmo proprietário, do tal José Sarney;
- Para saber sobre as contas públicas, vá ao Tribunal de Contas Roseana Murad Sarney (recém batizado com esse nome, coisa proibida pela Constituição, lei que no Estado do Maranhão não tem nenhum valor);
- Para entrar ou sair da cidade, atravesse a Ponte José Sarney, pegue a Avenida José Sarney, vá até a Rodoviária Kiola Sarney. Lá, se quiser, pegue um ônibus caindo aos pedaços, ande algumas horas pelas 'maravilhosas' rodovias maranhenses e aporte no município José Sarney.
Não gostou de nada disso? Então quer reclamar? Vá, então, ao Fórum José Sarney, procure a Sala de Imprensa Marly Sarney, informe-se e dirija-se à Sala de Defensoria Pública Kiola Sarney...
Seria cômico se não fosse tão triste....
Infelizmente, o texto é verdadeiro...
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Alexandre Lebrão
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domingo, 28 de agosto de 2011
A agressão Imperial aclamada como vitória popular
Nota editorial do site português ODiario.info
A entrada em Tripoli dos bandos do auto denominado Conselho Nacional de Transição e a ocupação da residência e quartel general de Muamar Kadhafi foram aclamados pelo presidente Obama, os governos da União Europeia e as media ocidentais como desfecho da cruzada libertadora da Líbia e vitória da democracia e da liberdade sobre a tirania e a barbárie.
Poucas vezes na Historia a desinformação cientificamente montada ao serviço de ambições inconfessáveis terá tido tanto êxito em transformar a mentira em verdade, ocultando o significado da agressão a um povo.
Desde o inicio em Março dos bombardeamentos selvagens a Tripoli, a oratória farisaica de Obama, Sarkozy e Cameron funcionou como cobertura de um projecto imperial que, sob o manto de pretensa «intervenção humanitária destinada a proteger as populações», tinha como predestinado objectivo tomar posse do petróleo e do gás, bem como dos importantes activos financeiros do estado Líbio.
Planearam o crime com muita antecedência. A «insurreição» de Benghazi foi preparada por agentes da CIA; comandos britânicos treinaram uma escória de mercenários armada pelos EUA e pela Grã-bretanha; a chamada Zona de Exclusão Aérea não passou de um slogan para facilitar a passagem pelo Conselho de Segurança e iludir o propósito da subsequente intervenção militar; a anunciada não participação da Força Aérea Americana, nos primeiros dias dos bombardeamentos, foi só uma farsa porque a NATO, que assumiu a direcção da guerra, é um instrumento dos EUA por estes controlada, e porque as próprias forças aeronavais estado-unidenses interviriam activamente nos bombardeamentos e na guerra cibernética.
Mas as coisas não correram como eles desejavam. Os «rebeldes» somente entraram em Tripoli transcorridos seis meses. As suas vitórias foram forjadas pela comunicação social. A NATO acreditava poder repetir o que aconteceu na Jugoslávia, onde os bombardeamentos aéreos forçaram Mihailovich a capitular. Kadhafi resistiu, apoiado por grande parte do povo líbio. Independentemente do balanço que se faça da sua intervenção na Historia em quatro décadas de poder absoluto, Muamar Kadhafi resistiu com bravura à agressão desencadeada pelas maiores potencia militares Ocidentais. A tropa fandanga do CNT foi um exército ficcional que somente avançava à medida que as bombas da NATO reduziam a ruínas as infra-estruturas líbias. Milhares de civis líbios foram massacrados nesta guerra repugnante.
Nos últimos dias, uma orgia de violência irracional atingiu Tripoli. O bombardeamento sónico, para aterrorizar a população, coincidiu com as bombas que caíam do céu. Os invasores submeteram a cidade a um saque medieval, matando, saqueando, violando, num cenário de horror. Os media europeus e norte americanos difundiam noticias falsas. A bandeira da corrupta monarquia senussita foi hasteada em Terraços donde «rebeldes» disparavam sobre o povo.
Os muitos milhares de milhões de dólares do povo líbio depositados na banca internacional foram confiscados pelos governos ocidentais.
Mas, para frustração de Washington e seus aliados, a resistência prossegue enquanto que o paradeiro de Kadhafi e outros responsáveis líbios, que não se submeteram, é desconhecido.
Sobre o CNT, um saco de gatos mascarado de governo provisório, chovem agora felicitações.
Cavaco Silva e Passos Coelho, obviamente, associaram-se a esse coro da desvergonha, cumprindo o seu papel de pequenos sátrapas coloniais.
A entrada em Tripoli dos bandos do auto denominado Conselho Nacional de Transição e a ocupação da residência e quartel general de Muamar Kadhafi foram aclamados pelo presidente Obama, os governos da União Europeia e as media ocidentais como desfecho da cruzada libertadora da Líbia e vitória da democracia e da liberdade sobre a tirania e a barbárie.
Poucas vezes na Historia a desinformação cientificamente montada ao serviço de ambições inconfessáveis terá tido tanto êxito em transformar a mentira em verdade, ocultando o significado da agressão a um povo.
Desde o inicio em Março dos bombardeamentos selvagens a Tripoli, a oratória farisaica de Obama, Sarkozy e Cameron funcionou como cobertura de um projecto imperial que, sob o manto de pretensa «intervenção humanitária destinada a proteger as populações», tinha como predestinado objectivo tomar posse do petróleo e do gás, bem como dos importantes activos financeiros do estado Líbio.
Planearam o crime com muita antecedência. A «insurreição» de Benghazi foi preparada por agentes da CIA; comandos britânicos treinaram uma escória de mercenários armada pelos EUA e pela Grã-bretanha; a chamada Zona de Exclusão Aérea não passou de um slogan para facilitar a passagem pelo Conselho de Segurança e iludir o propósito da subsequente intervenção militar; a anunciada não participação da Força Aérea Americana, nos primeiros dias dos bombardeamentos, foi só uma farsa porque a NATO, que assumiu a direcção da guerra, é um instrumento dos EUA por estes controlada, e porque as próprias forças aeronavais estado-unidenses interviriam activamente nos bombardeamentos e na guerra cibernética.
Mas as coisas não correram como eles desejavam. Os «rebeldes» somente entraram em Tripoli transcorridos seis meses. As suas vitórias foram forjadas pela comunicação social. A NATO acreditava poder repetir o que aconteceu na Jugoslávia, onde os bombardeamentos aéreos forçaram Mihailovich a capitular. Kadhafi resistiu, apoiado por grande parte do povo líbio. Independentemente do balanço que se faça da sua intervenção na Historia em quatro décadas de poder absoluto, Muamar Kadhafi resistiu com bravura à agressão desencadeada pelas maiores potencia militares Ocidentais. A tropa fandanga do CNT foi um exército ficcional que somente avançava à medida que as bombas da NATO reduziam a ruínas as infra-estruturas líbias. Milhares de civis líbios foram massacrados nesta guerra repugnante.
Nos últimos dias, uma orgia de violência irracional atingiu Tripoli. O bombardeamento sónico, para aterrorizar a população, coincidiu com as bombas que caíam do céu. Os invasores submeteram a cidade a um saque medieval, matando, saqueando, violando, num cenário de horror. Os media europeus e norte americanos difundiam noticias falsas. A bandeira da corrupta monarquia senussita foi hasteada em Terraços donde «rebeldes» disparavam sobre o povo.
Os muitos milhares de milhões de dólares do povo líbio depositados na banca internacional foram confiscados pelos governos ocidentais.
Mas, para frustração de Washington e seus aliados, a resistência prossegue enquanto que o paradeiro de Kadhafi e outros responsáveis líbios, que não se submeteram, é desconhecido.
Sobre o CNT, um saco de gatos mascarado de governo provisório, chovem agora felicitações.
Cavaco Silva e Passos Coelho, obviamente, associaram-se a esse coro da desvergonha, cumprindo o seu papel de pequenos sátrapas coloniais.
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Os abutres capitalistas na Líbia
Por Pepe Escobar, do Asia Times Online
Pensem na nova Líbia como último espetacular capítulo da série “Capitalismo de Desastre”. Em vez de armas de destruição em massa, tivemos a R2P (“responsabilidade de proteger”). Em vez de neoconservadores, imperialistas humanitários.
Mas o alvo é sempre o mesmo: mudança de regime. E o projeto é o mesmo: desmantelar e privatizar uma nação que não se integrou ao turbo-capitalismo; abrir mais uma (lucrativa) terra de oportunidades para o neoliberalismo super turbinado. E a coisa vem em boa hora, porque acontece em momento já próximo de plena recessão global.
Demorará um pouco. O petróleo líbio não voltará ao mercado antes de 18 meses. Mas há o negócio da reconstrução de tudo que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) bombardeou (sim, sim, nem tudo que o Pentágono bombardeou em 2003 foi reconstruído no Iraque…)
Seja como for – do petróleo à reconstrução – brotam oportunidades para negócios sumarentos. O neonapoleônico Nicolas Sarkozy da França e o britânico David das Arábias Cameron acreditam que estarão especialmente bem posicionados para lucrar com a vitória da OTAN. Mas nada garante que a nova bonança baste para arrancar da recessão as duas ex-potências coloniais (neocoloniais?).
O presidente Sarkozy em particular mamará nas oportunidades comerciais para empresas francesas o mais que possa – parte de sua ambiciosa agenda de “reposicionamento estratégico” da França no mundo árabe. Uma imprensa francesa complacente decidiu armar os ‘rebeldes’ com armamento francês, em íntima cooperação com o Qatar, incluindo uma unidade de comandos ‘rebeldes’ mandada por mar de Misrata para Trípoli sábado passado, no início da “Operação Sirene”.[1]
Bem, já se viram movimentos de abertura desses desenvolvimentos, desde quando o chefe de protocolo de Muammar Gaddafi fugiu para Paris, em outubro de 2010. Foi quando todo esse drama de mudança de regime começou a ser incubado.
Bombas em troca de petróleo
Como já observado, os abutres já voejam sobre Trípoli para devorar (e monopolizar) os despojos. E, sim – grande parte da ação tem a ver com negócios de petróleo, como disse Abdeljalil Mayouf, gerente de informações da Arabian Gulf Oil Company ‘rebelde’, em declaração nua e crua: “Não temos problemas com países ocidentais como empresas italianas, francesas e britânicas. Mas podemos ter algumas questões políticas com Rússia, China e Brasil.”
Esses três são membros crucialmente importantes do grupo BRICS das economias emergentes (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), países que estão crescendo, enquanto as economias atlanticistas e OTAN-bombardeantes estão afundadas em estagnação ou recessão. Os quatro principais BRICSs também se abstiveram na votação que aprovou a Resolução n. 1.973 do Conselho de Segurança da ONU, a mascarada daquela ‘zona aérea de exclusão’ que depois se metamorfoseou em bombardeio cerrado, pela OTAN, para forçar, de cima para baixo, uma ‘mudança de regime’. Esses países viram corretamente o que havia para ver, desde o início.
Para piorar (para eles) ainda mais as coisas, só três dias antes de o Africom (Comando Africano) do Pentágono lançar seus primeiros 150 (ou mais) Tomahawks contra a Líbia, o coronel Gaddafi deu entrevista à televisão alemã, na qual destacou que, se o país fosse atacado, todos os contratos de energia seriam transferidos para empresas russas, indiana e chinesas.
Assim sendo, os vencedores da bonança do petróleo já estão designados: membros da OTAM mais monarquias árabes. Dentre as empresas envolvidas, a British Petroleum (BP), a francesa Total e a empresa nacional de petróleo do Qatar. Do ponto de vista do Qatar – que investiu jatos de combate e soldados na linha de frente, treinou ‘rebeldes’ em táticas de combate exaustivo e já está negociando vendas de petróleo no leste da Líbia – a guerra se comprovará muito esperta decisão de investimento.
Antes da crise que já dura meses e está agora nos movimentos finais, com os ‘rebeldes’ já na capital, Trípoli, a Líbia estava produzindo 1,6 milhões de barris/dia de petróleo. Quando recomeçar a produzir, os novos senhores de Trípoli colherão alguma coisa como US$50 bilhões/ano. Estima-se que as reservas líbias cheguem a 46,4 bilhões de barris.
Melhor farão os ‘rebeldes’ da nova Líbia se não se meterem com a China. Há cinco meses, a política oficial chinesa já era exigir um cessar-fogo; tivesse acontecido, Gaddafi ainda controlaria mais da metade da Líbia. Pequim – que jamais foi fã de ‘mudança de regime’ violenta – está exercitando, por hora, a arte da moderação extrema.
Zhongliang, chefe do Ministério do Comércio, observou, otimista, que “a Líbia continuará a proteger os interesses e direitos dos investidores chineses, e esperamos manter os investimentos e a cooperação econômica”. Abundam as declarações oficiais que enfatizam a “mútua cooperação econômica”.
Semana passada, Abdel Hafiz Ghoga, vice-presidente do sinistro Conselho Nacional de Transição, disse à rede de notícia Xinhua que serão respeitados todos os negócios e contratos firmados com o regime de Gaddafi. Mas Pequim não quer saber de correr riscos.
A Líbia forneceu apenas 3% do petróleo que a China consumiu em 2010. Angola é fornecedor muito mais crucial. Mas a China ainda é o principal consumidor de petróleo líbio na Ásia. Além disso, a China pode ser muito útil no front da reconstrução da infraestrutura, ou na exportação de tecnologia – nada menos que 75 empresas chinesas, com 36 mil empregados já trabalhavam na Líbia antes do início da guerra civil/tribal (e foram evacuados, com eficiência e sem alarde, em menos de três dias).
Os russos – da Gazprom à Tafnet – tinham bilhões de dólares investidos em projetos na Líbia; as brasileiras Petrobras, gigante do petróleo e a empresa construtora Odebrecht também tinham interesses lá. Ainda não se sabe exatamente o que acontecerá com eles. O diretor geral do Conselho de Comércio Rússia-Líbia, Aram Shegunts, está extremamente preocupado: “Nossas empresas perderão tudo, porque a OTAN impedirá que façam negócios na Líbia.”
A Itália logo entendeu que lá teria de ficar, “com ‘rebeldes’ ou sem”. A gigante italiana ENI, parece, não será afetada, dado que o primeiro-ministro Silvio “Bunga Bunga” Berlusconi pragmaticamente abandonou seu ex-íntimo amigo Gaddafi, logo no início do bombardeio EUA-Africacom/OTAN.
Os diretores da ENI italiana estão confiantes de que o petróleo líbio recomeçará a fluir para o sul da Itália ainda antes do inverno. E o embaixador da Líbia na Itália, Hafed Gaddur, disse a Roma que os contratos da era Gaddafi serão honrados. Por via das dúvidas, Berlusconi se reunirá com o primeiro-ministro do Conselho Nacional de Transição, Mahmoud Jibril, na próxima quinta-feira, em Milão.
Bin Laden os salvará [2]
O ministro das Relações Exteriores da Turquia Ahmet Davutoglu – da famosa política de “zero problemas com nossos vizinhos” – também já andou elogiando os ex-‘rebeldes’ convertidos em poder de fato. Também de olhos postos na bonança de negócios da era pós-Gaddafi, Ankara – que é o flanco oriental da OTAN – terminou por ajudar a impor um bloqueio naval contra o regime de Gaddafi, cultivou atentamente o Conselho Nacional de Transição e, em julho, reconheceu-o formalmente como governo da Líbia. Business “recompensa” os ardilosos.
Chegamos afinal ao coração desse script: o que a Casa de Saud lucrará por ter sido instrumento para implantar um regime amigável na Líbia, possivelmente salpicado de salafitas notáveis; uma das razões chaves para o massacre imposto pelos sauditas – que incluiu um voto inventado na Liga Árabe – foi o ódio furioso que separou Gaddafi e o rei Abdullah, desde as primeiras escaramuças que levaram à guerra contra o Iraque em 2002.
Nunca será demasiado destacar a hipocrisia cósmica de uma monarquia/teocracia medieval absoluta ultra reacionária – que invadiu o Bahrain e reprimiu com brutalidade os xiitas locais – apoiar o que se apresenta como movimento pró-democracia no Norte da África.
Seja como for, é hora de celebrarem. Em breve, lá estará o grupo saudita Bin Laden Construtora, para reconstruir feito doido em toda a Líbia – é possível que transformem Bab al-Aziziyah (que foi saqueado) em hotel-shopping center de luxo monstro da Tripolitânia.
Notas
[1] Orig. “Operation Siren”. A operação foi lançada no sábado à noite, à “hora do Iftar”, que marca o fim do jejum religioso do Ramadan. As “sirenes”, que eram usadas pela Al-Qaeda para convocar manifestações contra o governo de Gaddafi, foram usadas dessa vez como sinal para os pequenos grupos de ‘rebeldes’ de Benghazi (para outros, seriam pequenos grupos de militantes da Al-Qaeda) que já estavam em Trípoli. Esses pequenos grupos iniciaram algumas escaramuças em terra, coordenadas com intenso bombardeio aéreo pelas forças da OTAN (cf. Thierry Meyssan, TARPLEY.net, 21/8/2011). Jornais norte-americanos falam de uma “Operation Mermaid Dawn” [operação Aurora da Sereia] contra a Líbia, acrescentando que “mermaid” [sereia] seria nome em código para “Líbia” (cf. Huffington Post, 22/8/2011). Em português (não em inglês), há algum deslizamento de significados entre “sereia”, o ser mítico, e “sirene”/”sirena”, o dispositivo que há em carros de bombeiros e ambulâncias, que emite som e, também os aparelhos que emitem alarme de incêndio em prédios. Sem algum comentário, perder-se-ia essa ambigüidade, na tradução [NTs].
[2] Orig. Bin Laden to the rescue, ‘politicamente’ muito difícil de traduzir. A solução que propomos é uma, dentre outras possíveis e pode ser melhorada. Correções e sugestões são bem-vindas. Consideramos também “Só bin Laden salva”, descartada por votos, quer dizer, menos por argumentos, que pela maioria. Traduzir é empreitada cheia de riscos inevitáveis [NTs].
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terça-feira, 23 de agosto de 2011
Otan e a cobiça pelo petróleo da Líbia
Cartunista e ativista Carlos Latuff |
Abaixo um excelente texto escrito por Altamiro Borges do "Blog do Miro". É realmente uma pena que a maioria das pessoas prefiram acreditar na mídia vendida/colonizada do que fazerem suas próprias pesquisas na internet. Está mais do que claro que esta guerra não tem como favorecido o povo líbio, a charge acima resume bem os interesse por detrás do apoio internacional/EUA.
Por Altamiro Borges
A mídia colonizada está em festa. A vinheta do Jornal das Dez, da Globo News, comemora “o fim da era Kadafi”. Merval Pereira, que mais parece um porta-voz do império, ataca o “ditador líbio” e, de quebra, a política externa do atual governo. O colunista da TV Globo preferia quando o chanceler de FHC tirava os sapatinhos nos aeroportos dos EUA e prometia apoio à invasão do Iraque.
Na imprensa mundial, a queda de Kadafi também parece próxima. Os “rebeldes” – a mídia evita realçar os bombardeios da Otan – já teriam ocupado parte de Trípoli. Barack Obama, o embusteiro que prometeu reduzir a ação belicista dos EUA, encurtou suas férias para comemorar o desfecho do ataque. “O regime de Kadafi está acabado e futuro da Líbia pertence ao povo”. Que povo?
Capitalistas estão excitados
Na Europa em frangalhos, o francês Nicolas Sarkozy e o britânico David Cameron anunciam uma reunião em Paris para discutir a agenda da “reconstrução” do país devastado. Cerca de 20 bilhões de euros do governo líbio, congelados em bancos da Inglaterra e Alemanha, seriam liberados para as obras, que teriam a participação das poderosas empreiteiras francesas e britânicas.
O mundo capitalista em crise está excitado. As bolsas de valores dos EUA e da Europa subiram, com seus pregões sendo puxados pelas ações das empresas de petróleo e gás. Segundo o Estadão, o clima de entusiasmo também atiça os rentistas brasileiros. “Os investidores estão otimistas quanto à possibilidade do fim dos conflitos da Líbia, que interromperam as exportações de petróleo”.
As reviravoltas de Kadafi
Com aponta Saul Leblon, da Carta Maior, o mundo capitalista pouco se importa com os 1.700 líbios mortos nas primeiras horas de combate em Trípoli. A tal “intervenção humanitária” da Otan, repetida milhões de vezes pela mídia, é conversa para enganar os trouxas. O que está em jogo na Líbia são suas riquezas, principalmente o petróleo. Kadafi virou um estorvo. Por isso, ele deve cair!
Kadafi já foi considerado vilão, aliado do bloco soviético e inimigo do “livre mercado” e da “democracia liberal” – principalmente quando estatizou o petróleo do país. Depois, acuado com o fim da URSS, ele renegou o seu passado nacionalista, virou amigo das potências imperialistas, tirou fotos com os “líderes ocidentais” e assinou estranhos contratos com as multinacionais.
“Rebeldes” sem povo
A recente revolta no mundo árabe, que derrubou vários carrascos aliados das nações imperialistas – que nunca foram rotulados de ditadores pela mídia colonizada – mudou a geopolítica da região e abalou os interesses das corporações. Era preciso derrubar, também, Kadafi. Afinal, ele nunca foi visto com bons olhos pela burguesia internacional.
Mas, diferentemente das outras nações árabes, onde multidões ocuparam as ruas na luta por democracia, na Líbia não ocorreram protestos massivos. A única forma de derrubar Kadafi, o vilão que virou amigo e, depois, virou novamente ditador, era fomentar os “rebeldes”, armá-los e, principalmente, ajudá-los com os bombardeios da Otan. Do contrário, os “rebeldes” seriam derrotados.
O petróleo é o “troféu” das guerras
Na tragédia da Líbia, não há santos. O que está em jogo, é bom enfatizar, é o petróleo. Como apontou Michel Chossudovsky, num excelente estudo sobre o país, “a Líbia está entre as maiores economias petrolíferas do mundo, com aproximadamente 3,5% das reservas globais de petróleo, mais do dobro daquelas dos EUA... O petróleo é o ‘troféu’ das guerras conduzidas pelos EUA-Otan”.
“A ‘Operação Líbia’ faz parte de uma agenda militar mais vasta no Médio Oriente e Ásia Central, que consiste em ganhar controle sobre mais de 60% das reservas mundiais de petróleo e gás natural, incluindo as rotas de oleodutos e gasodutos”. Com 46,5 mil milhões de barris de reservas provadas (dez vezes as do Egito), a Líbia é a maior economia petrolífera do continente africano.
Privatizar a indústria petrolífera
Para Chossudovsky, a “ação humanitária” da Otan na Líbia serve “aos mesmos interesses corporativos” da invasão do Iraque, em 2003. “O objetivo é tomar posse das reservas de petróleo, desestatizar a National Oil Corporation (NOC) e, finalmente, privatizar a indústria petrolífera do país, transferindo o controle e a propriedade da riqueza petrolífera para mãos estrangeiras”.
A estatal NOC está classificada entre as 25 maiores 100 companhias de petróleo do mundo. “O petróleo líbio é uma mina de ouro para os gigantes petrolíferos anglo-americanos. Embora o valor de mercado do petróleo bruto esteja atualmente pouco acima dos 100 dólares por barril, o custo do petróleo líbio é extremamente baixo”.
China e os objetivos geopolíticos
Além disto, a operação militar da Otan tem objetivos geopolíticos que pouco aparecem nos noticiários da mídia imperial. “Onze por cento das exportações de petróleo líbias são canalizadas para a China... A presença chinesa na África do Norte é considerada por Washington como uma intrusão... A campanha militar contra a Líbia pretende excluir a China desta região”.
Estas razões é que explicam a violência dos bombardeios da aliança militar dos países capitalistas – a Otan. Como alerta o escritor Michael Collon, o resto é pura manipulação midiática. “O problema é eles falam em ‘guerra humanitária’ e que gente de esquerda se deixa enganar. Seria melhor que lessem o que pensam os verdadeiros líderes dos EUA ao invés de olharem e assistirem a TV?”.
A “ingenuidade” dos cúmplices
“Escutem, a propósito dos bombardeios contra o Iraque, o célebre Alan Greenspan, durante muito tempo diretor da Reserva Federal dos EUA. Ele escreveu em suas memórias: ‘Sinto-me triste quando vejo que é politicamente incorreto reconhecer o que todo mundo sabe: a guerra no Iraque foi exclusivamente pelo petróleo’”. Collon critica a “ingenuidade” de certos setores da esquerda, que não aprenderam “nada sobre as falsidades humanitárias transmitidas pela mídia nas guerras precedentes”.
E cita o discurso de Obama para justificar os ataques à Líbia: “Conscientes dos riscos e das despesas da atividade militar, somos reticentes ao empregar a força para resolver os numerosos desafios do mundo. Mas quando os nossos interesses e valores estão em jogo, temos a responsabilidade de agir. Vistos os custos e riscos da intervenção, temos que calcular nossos interesses ante a necessidade de uma ação. A América tem um grande interesse estratégico em impedir que Kadafi derrote a oposição’”.
Texto original aqui.
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quinta-feira, 23 de junho de 2011
A DOUTRINA DO CHOQUE. A ascensão do capitalismo de desastre.
Em A Doutrina do Choque, Naomi Klein derruba o mito de que o mercado livre global triunfou democraticamente. Expor o pensamento, o rastro do dinheiro e as cordas de marionete por trás das crises e as guerras dos últimos quatro décadas que mudaram o mundo. The Shock Doctrine uma emocionante história de como o "mercado livre" e a política Americana passaram a dominar o mundo - através da exploração de desastres que chocam as pessoas e países.
Na conjuntura mais caótica na guerra civil do Iraque, uma nova lei é criada para permitir Shell e BP reivindicar as reservas em petróleo do país .... Imediatamente após o 11 de setembro, a Administração Bush silencia fontes externas, o funcionamento da "Guerra ao Terror" para Halliburton e a Blackwater .... Depois de um tsunami varrer a costa sudeste da Ásia, as praias imaculadas foram leiloadas para estâncias turísticas .... Moradores de Nova Orleans, espalhados pelo furacão Katrina, descobriram que suas casas, hospitais e escolas publicas nunca mais seriam reconstruidas.... Estes eventos são exemplos da "doutrina do choque": usando desorientação do público, seguido de choques coletivos - guerras, ataques terroristas ou catástrofes naturais - para conseguir o controle através da imposição de terapia de choque econômico. Às vezes, quando os dois primeiros choques não conseguem aniquilar a resistência, um terceiro choque é empregado: o eletrodo na cela de prisão ou a arma Taser nas ruas.
Para mais informações acesse o site oficial da autora aqui.
Jonathan Chait, editor sênior da New Republic, faz duras criticas a obra de Naomi Klein. Ele se espanta com a falta de conhecimento de Naomi Klein a respeito da direita americana.
Para ler mais a respeito da critica ao livro clique aqui.
Assista ao documentário abaixo.
Na conjuntura mais caótica na guerra civil do Iraque, uma nova lei é criada para permitir Shell e BP reivindicar as reservas em petróleo do país .... Imediatamente após o 11 de setembro, a Administração Bush silencia fontes externas, o funcionamento da "Guerra ao Terror" para Halliburton e a Blackwater .... Depois de um tsunami varrer a costa sudeste da Ásia, as praias imaculadas foram leiloadas para estâncias turísticas .... Moradores de Nova Orleans, espalhados pelo furacão Katrina, descobriram que suas casas, hospitais e escolas publicas nunca mais seriam reconstruidas.... Estes eventos são exemplos da "doutrina do choque": usando desorientação do público, seguido de choques coletivos - guerras, ataques terroristas ou catástrofes naturais - para conseguir o controle através da imposição de terapia de choque econômico. Às vezes, quando os dois primeiros choques não conseguem aniquilar a resistência, um terceiro choque é empregado: o eletrodo na cela de prisão ou a arma Taser nas ruas.
Para mais informações acesse o site oficial da autora aqui.
Jonathan Chait, editor sênior da New Republic, faz duras criticas a obra de Naomi Klein. Ele se espanta com a falta de conhecimento de Naomi Klein a respeito da direita americana.
Para ler mais a respeito da critica ao livro clique aqui.
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quarta-feira, 22 de junho de 2011
The birth of Israel.
(Reino unido, 2008, 58min – Procução: BBC) |
"A conquista da aldeia foi conduzida com grande brutalidade. Famílias inteiras - mulheres, pessoas idosas, crianças - foram mortas e pilhas de corpos se acumularam. Alguns dos prisioneiros levados aos lugares de detenção, incluindo mulheres e crianças, foram brutalmente assassinados pelos guardas. Entre os prisioneiros estava uma jovem mãe e o bebê. Os guardas mataram o bebê na frente da mãe e depois que ela desmaiou, também a mataram." (relatório de militar israelense sobre a invasão israelita em uma aldeia palestina, 12 de abril de 1948).
Israel se estabeleceu no território palestino graças à vários fatores, dentre eles a ocupação inglesa na Palestina, o Holocausto, a pressão norte-americana sobre a ONU. As incursões israelenses de enorme violência ainda perduram, graças ao poder econômico que se aliou ao poder das armas. Para os palestinos, expulsos de suas casas e aldeias até os dias atuais, a Guerra de Independência de Israel ainda é conhecida como "A Catástrofe". As raízes desse conflito são determinantes para entendermos que nunca haverá paz na região, enquanto não forem resolvidas as atrocidades e injustiças cometidas há 60 anos atrás.
Acesse http://news.bbc.co.uk/2/hi/78601.stm e entenda mais sobre a formação do Estado de Israel.
Assista aqui ao documentário The Birth of Israel
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segunda-feira, 13 de junho de 2011
Inside Job - A verdade sobre a crise.
O tema de Inside Job é a crise financeira global de 2008. Possui pesquisas e entrevistas extensas com financistas, políticos, jornalistas e acadêmicos. O filme segue uma narrativa que é dividido em cinco partes.
Ele centra-se sobre as mudanças no setor financeiro na década que levou à crise, o movimento político na direção da desregulamentação, e como o desenvolvimento do comércio complexos, tais como o mercado de derivativos permitiu um grande aumento no risco de ter que contornar os regulamentos mais velhos, que eram destinados para controlar o risco sistêmico . Ao descrever a crise que se manifestava, o filme também aborda os conflitos de interesses no sector financeiro, muitos dos quais ele sugere não são devidamente divulgados. O filme sugere que estes conflitos de interesses afetou agências de notação de crédito, bem como acadêmicos que recebem financiamento como consultores, mas não divulgar essas informações em sua escrita acadêmica, e que esses conflitos tiveram contribuíram para agravar ainda mais a crise.
Um tema importante é a pressão do setor financeiro sobre o processo político para evitar a regulamentação e as formas que ela é exercida. Um conflito em discussão é a prevalência da porta giratória, em que os reguladores financeiros podem ser contratados dentro do setor financeiro após o abandono do governo e fazer milhões.
Dentro do mercado de derivativos, o filme alega que os altos riscos que começaram com empréstimos subprime foram transferidos de investidores para outros investidores que, devido a práticas questionáveis de classificação, falsamente acreditaram que os investimentos eram seguros. Assim, os credores foram levados a realizar hipotecas sem considerar o risco, aceitando maior taxa de juros nos empréstimos, já que, uma vez que essas hipotecas eram embalados em conjunto, o risco estava disfarçado. Segundo o filme, os produtos resultantes, muitas vezes têm classificação AAA , o equivalente a títulos do governo norte americano. Os produtos podem ser usados até mesmo por investidores como fundos de pensão que são obrigados a limitar-se aos investimentos mais seguros.
Outro ponto é o alto salário na indústria financeira, e como ela tem crescido nas últimas décadas fora de proporção com o resto da economia. Mesmo com os bancos que falharam, o filme mostra como executivos de bancos estavam fazendo centenas de milhões de dólares no período imediatamente anterior à crise, que foi mantido, novamente sugerindo que o risco/benefício é positivo.
O diretor Ferguson apresenta outro tema pouco abordado, que é o papel da academia na crise. Por exemplo, na Universidade de Harvard trabalha o economista e ex-chefe do Conselho de Assessores Econômicos do presidente Ronald Reagan, Martin Feldstein. Ele era diretor da companhia de seguros AIG e antigo membro do conselho do banco de investimentos JP Morgan & Co.
Ferguson também observa que muitos dos professores líderes e membros da faculdade de liderança da economia e estabelecimentos de ensino de negócios, muitas vezes tem grande parte dos seus rendimentos a partir de qualquer envolvimento como consultores ou palestras. Por exemplo, o reitor atual da Columbia Business School , Glenn Hubbard recebeu um grande percentual de sua renda anual atuando como um consultor ou por meio de palestras. Hubbard também foi associada com a KKR e financeira BlackRock . Hubbard, bem como atual presidente do departamento de economia de Harvard, John Y. Campbell, negam a existência de qualquer conflito de interesses entre a academia eo setor bancário.
O filme acaba afirmando que apesar das recentes regulamentações financeiras, o sistema subjacente não mudou, os bancos estão crescendo e os incentivos permanecem os mesmos, e nenhum executivo top foi processado pelo seu papel no colapso financeira mundial .
fonte: Wikipedia
Abaixo segue o a introdução do documentário. Para aqueles que desejam assistir o filme poderem encontrá-lo na internet para download, - talvez não tão fácil agora devido a SOPA - eu até havia postado ele no youtube, mas devido a isso perdi minha conta.
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domingo, 20 de março de 2011
Guerra na Líbia, uma vitrine para a venda de armas.
Hoje começaram os ataques a Líbia, ataques estes que tiveram o apoio do ultimo homem a receber o prêmio Nobel da Paz, o presidente Norte Americano Barack Obama.
Essa invasão hipócrita esta sendo apoiada por países que até antes das revoltas populares, mantinham relações com Muammar Khadafi. A França, que hoje liderou os ataques a Líbia, firmou em 2007 acordos de cooperação bilateral, esses acordos incluiram as áreas de segurança, energia e pesquisa científica. Já os Estados Unidos destinaram US$ 300 mil em 2010 ao treinamento de soldados líbios dentro do programa Capacitação e Educação Militar Internacional. Para 2011, estavam previstos US$ 350 mil.
Hoje vejo aviões da França atacando as forças de Khadafi, os mesmos aviões que a frança tenta sem sucesso vender ao mundo. Enquanto as França mostra seus aviões ao mundo na tentativa de vende-los, os EUA disparam centenas de mísseis Tomahawk, que custam cada um US$ 569.000,00. Somente hoje foram jogados em solo Líbio US$ 56.900.000,00, ou seja, R$ 94.454.000,00.
Fico pensando quantas pessoas seriam alimentadas com os dólares que foram queimados somente hoje pelo grande "Nobel da Paz". Com todo o dinheiro que será usado nesta "batalha para a defesa do povo libio", acredito que seria possível ajudar no desenvolvimento agrícola de países da África. Isso sim seria atitude de um Nobel da Paz.
Assim como quase todo o mundo, eu não conheço quase nada da vida do povo libio. O que sei sobre os desmandos de Muammar Khadafi é o que a grande mídia divulgou recentemente, mas todos sabemos não podemos confiar muito nela. Se o líder libio é o mostro que a mídia diz, me pergunto por que esses países que hoje o estão atacando, até recentemente mantinham relações com ele. Espero que isso não tenha a ver com o petróleo!
A desculpa de ajudar é velha, com essa mesma desculpa a guerra no Afeganistão já dura quase 10 anos e somente o ano passado morreram 2,4 mil civis em, uma média de seis por dia, um recorde em nove anos de guerra, anunciou a organização não governamental ARM (Afghan Rights Monitor). E o que essa falsa guerra contra o terrorismo levou de benefícios aquele país?
Essa guerra na Líbia somente servirá para tomarem conta do petróleo, destruirem aquele país e cobrarem milhões para reconstruí-lo. E não podemos esquecer das possíveis bases militares que serão construídas lá para uma possível ataque ao Irã.
É meus amigos o mundo precisa da gente, não podemos mais assistir ações como essa e simplesmente pensar: "É a coisa está feia na Líbia!"
Hoje a louvável revolução do povo libio, está sendo usada por grandes potências que possuem apenas o desejo de vender aviões, apropriar-se das reservas de petróleo e fazer com que suas empreiteiras faturem bilhões com a reconstrução daquilo que destruíram. Amanhã faltará água e boa terra para plantações. E quando essa hora chegar, prepare-se, pois em outros países estarão falando: "É a coisa esta feia no Brasil!"
fonte:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/03/110319_franca_libia_ataque_cc.shtml
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,sarkozy-visita-kadafi-e-pode-reviver-relacao-entre-libia-e-ue,24425,0.htm
http://www.ips.org/ipsbrasil.net/nota.php?idnews=6858
Não deixem de assistir ao documentário 'Obama Decepcion' .
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sexta-feira, 18 de março de 2011
Mensalão do DEM bancou até campanhas do PSDB, diz Arruda
O ex-governador José Roberto Arruda, afastado do cargo durante o escândalo do mensalão no governo do Distrito Federal, denunciou o envolvimento de vários políticos de seu partido, o DEM, e também do PSDB, no esquema de captação ilegal de recursos junto a empresários para financiar campanhas. Em entrevista à Veja Online, Arruda afirmou que nomeou afilhados políticos, conseguiu avião para viagens, pagou por programas de TV e pediu ajuda a empresários.
A entrevista, segundo advogados de Arruda, foi feita em setembro, antes do primeiro turno da eleição de 2010, à revista Veja, da Editora Abril, responsável pelo site. Procurada, a direção de Veja não quis responder à afirmação dos advogados.
Em 2009, o ex-governador foi filmado recebendo R$ 50 mil do delator do caso, Durval Barbosa. De acordo com Arruda, pessoas que se beneficiaram “largamente” durante seu mandato foram “desleais” com ele após a divulgação da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal (PF), que desmontou o esquema de corrupção. Arruda renunciou ao cargo para não ter o mandato cassado e depois passou dois meses preso na PF em Brasília
“As empresas e os lobistas ajudam nas campanhas para terem retorno, por meio de facilidades na obtenção de contratos com o governo ou outros negócios vantajosos. Ninguém se elege pela força de suas ideias, mas pelo tamanho do bolso”, afirmou Arruda, numa confissão de culpa.
“Como governador, tinha um excelente relacionamento com os grandes empresários. Usei essa influência para ajudar meu partido”, agregou. “Pedia ajuda a esses empresários. Dizia: 'Olha, você sabe que eu nunca pedi propina, mas preciso de tal favor para o partido’. Eles sempre ajudaram”, diz Arruda, ressaltando que um dos beneficiados foi o novo presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN).
Tucanos na mira
O PSDB igualmente recebeu doações do mensalão do DEM. “A ajuda também foi nacional. Ajudei o PSDB sempre que o senador Sérgio Guerra, presidente do partido, me pediu. E também por meio de Eduardo Jorge, com quem tenho boas relações. Fazia de coração, com a melhor das intenções”, afirmou o ex-governador. Na eleição presidencial de 2010, quando o tucano José Serra formou chapa com o ex-deputado Índio da Costa (DEM-RJ).
O presidente nacional do PSDB nega qualquer ajuda. “Estive com Arruda algumas vezes, sempre tivemos relações cordiais, mas nunca recebi qualquer forma de ajuda financeira dele para campanhas do PSDB”, disse Guerra (PE). Já o secretário-geral tucano, Eduardo Jorge, confirmou que pediu ajuda de Arruda no início de seu governo no Distrito Federal para saldar dívidas do partido.
Segundo Jorge, a ajuda teria sido feita por "um empresário amigo" a partir da interferência de Arruda e que a doação foi oficialmente declarada à Justiça eleitoral. O tucano, porém, se negou a informar qual o valor nem identificou o doador. “Mesmo se soubesse, não diria.”
Arruda – que renunciou ao cargo para não ter o mandato cassado e depois passou dois meses preso na Polícia Federal em Brasília – disse na entrevista que fez todos os repasses para o DEM, com o aval do então presidente Rodrigo Maia (RJ). Ele citou dez políticos que lhe pediram recursos, como o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), os ex-senadores Marco Maciel (DEM-PE) e Sergio Guerra (PSDB-PE) e os deputados Ronaldo Caiado (DEM-GO) e ACM Neto (DEM-BA).
“Eu era o único governador do DEM. Recebia pedidos de todos os estados. E atendi os pequenos favores aos financiamentos de campanha. Ajudei todos”, enfatiza o ex-governador. Os acusados negaram que a origem dos recursos era ilegal e ameaçam processar Arruda. Segundo o ex-governador, somente o presidente do DEM pode responder se esse dinheiro foi declarado.
Os bastidores
Na entrevista, Arruda cita reunião na casa de Marco Maciel, na presença do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e do ex-ministro da Fazenda Gustavo Krause. O objetivo era discutir ajuda à reeleição do ex-senador. “Krause explicou que, para fazer a pré-campanha de Marco Maciel, era preciso R$ 150 mil por mês. Eu e Kassab, portanto, nos comprometemos a conseguir, cada um, R$ 75 mil por mês”, revelou Arruda. Maciel não se elegeu.
Arruda deu detalhes da outras ajudas: “Em 2008, o senador Agripino veio à minha casa pedir R$ 150 mil para a campanha da sua candidata à prefeitura de Natal, Micarla de Sousa (PV). Eu ajudei. O senador Demóstenes me procurou certa vez, pedindo que eu contratasse no governo uma empresa de cobrança de contas atrasadas”. A mágoa do ex-governador é explícita: “Os senadores Demóstenes Torres e José Agripino Maia, por exemplo, não hesitaram em me esculhambar”.
Agripino negou que tenha pedido ajuda de Arruda nas últimas eleições municipais. “Ele cita Micarla e diz que ela, inclusive foi à casa dele agradecer. Que ela seja ouvida. É uma coisa checável. Micarla não tem mais ligações políticas comigo, não faz parte da minha aliança. Ouça-se a prefeita”, diz Agripino.
Demóstenes reagiu com virulência. “É um bandido, um delinquente, um vagabundo”. O senador afirmou que vai processar Arruda. “Nunca tive um encontro reservado com esse vagabundo. Ele vai ter que provar o que disse. É um jogo de porco que ele quer para levar todo mundo para o chiqueiro.”
Da bajulação à deslealdade
Lideranças dos “demos” na Câmara também foram denunciadas por Arruda. “O deputado Ronaldo Caiado, outro que foi implacável comigo, levou-me um empresário do setor de transportes, que queria conseguir linhas em Brasília”, afirmou Arruda. Caiado agora ameaça: “Se Arruda continuar a criar factóides e a mentir, não apresentar provas, vai receber mais processos. O lugar de Arruda é na Papuda”.
O deputado, no entanto, admitiu ter se encontrado com Arruda e cerca de 20 empresários do setor de transportes, mas negou que a reunião tenha sido realizada a seu benefício. “Ele queria se apoderar dessas linhas para fazer um projeto político-eleitoral e invadir as áreas do estado de Goiás”, defendeu-se.
Rodrigo Maia é mais um alvejado. “Consegui recursos para a candidata à prefeita dele e do Cesar Maia no Rio, em 2008. Também obtive doações para a candidatura de ACM Neto à prefeitura de Salvador”, diz o ex-governador.
“Nunca estive com Arruda para tratar da campanha de Salvador. Não recebi, nem diretamente, nem indiretamente, por meio do partido, qualquer recurso”, afirma ACM Neto. Maia admite que Arruda era influente e ajudou o DEM, mas negou que os recursos eram ilegais e que o ex-governador tenha ajudado na campanha do Rio. “Está tudo registrado na contabilidade do partido”, diz.
O ex-governador dispara contra os citados: “Assim que veio a público o meu caso, as mesmas pessoas que me bajulavam e recebiam a minha ajuda foram à imprensa dar declarações me enxovalhando. Não quiseram nem me ouvir. Pessoas que se beneficiaram largamente do meu mandato. Grande parte dos que receberam ajuda minha comportaram-se como vestais paridas. Foram desleais comigo”.
fonte:
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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
A crise de alimentos.
Nesta terça-feira (15/02), o Banco Mundial divulgou a conclusão de um levantamento onde: O aumento constante dos preços internacionais dos alimentos foi um dos fatores responsáveis por levar cerca de 44 milhões de pessoas à situação de pobreza nos países em desenvolvimento desde junho. (http://operamundi.uol.com.br)
Há também outro dado importante a respeito do desperdício de alimentos no Brasil. Aproximadamente 64% do que se planta aqui é perdido ao longo da cadeia produtiva: 20% na colheita, 8% no transporte e armazenamento, 15% na indústria de processamento, 1% no varejo e 20% no processamento culinário e hábitos alimentares. Tudo isso representa 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB), o que ultrapassa a quantia de R$ 17,25 bilhões de reais.
Há algum tempo, varias pessoas ao redor do mundo vêem alertando a população sobre o plano de redução populacional. Este plano que está sendo posto em prática pelos mesmos idealizadores da chamada Nova Ordem Mundial, tem por objetivo reduzir a população do planeta em cerca de 80%. Sei que muitos não crêem nisso e pensam ser apenas uma teoria maluca de mentes malucas, porém quando se começa a juntar os fatos que ocorrem no mundo, pode-se ver um pouco de verdade nisso.
Se olharmos para o quadro da fome no mundo e o quanto é perdido de alimento, fica visível muito mais do que ingerência por partes dos governos. Vemos um ato deliberado de assassinato coletivo, uma vez que, são problemas de desperdício como este, somados a desinteresse governamental, que somente aqui no Brasil uma criança morre de problemas relacionados a fome a cada 5 minutos. Segundo a FAO, em 2004 morreram 5 milhões de crianças devido a fome em todo o mundo somente naquele ano. Se isso não é um genocídio, então não sei que nome dar.
Estamos em um momento onde o preço do alimento sobe na contra mão da capacidade financeira das pessoas, o povo além de ter de trabalhar mais come menos.
A partir de 1/1/2010 entrou em vigor o tratado internacional chamado Codex Alimentarius que tem por objetivo cuidar da qualidade do alimento produzido no mundo. Mas se tiver a paciência de ler o post já colocado aqui no 'Disponível' verá que ele este tratado fará muito mais do que cuidar da qualidade do alimento.
Ainda estamos sob uma crise mundial, que não é obra do acaso e nem da má sorte, mas algo previsto e preparado que cada vez mais está dando sinais de que causará mudanças significativas no mundo. Essas mudanças com certeza causarão desemprego e aumentará a pobreza mundial, com o preço do alimento subindo cada vez mais, o numero de 850 milhões de pessoas que passam fome (segundo os dados relativos aos anos 2000-2002 da FAO), irão aumentar exponencialmente.
Para aqueles que olham além do que é mostrado, buscam e filtram informações, fica difícil negar a existência de uma condução consciente a um quadro de fome e miséria mundial que consequentemente levará a morte de milhares de milhões de pessoas ano após ano.
fonte:
http://hypescience.com
http://www.ecodesenvolvimento.org.br
http://www.pime.org.br
http://www.bancodealimentos.org.br
Ao ler isso hoje resolvi fazer uma breve pesquisa sobre a produção mundial de alimentos. Não encontrei dados sobre a produção mundial, mas encontrei alguns dados interessantes a respeito do Brasil.
Descobri que em nosso país mais de 20 milhões de pessoas passam pelo estado de insegurança alimentar. A fome e o desperdício de alimentos são dois dos mais relevantes problemas mundiais, e no Brasil o desperdício constituindo-se em um dos maiores paradoxos de nosso país, já que se produz 25,7 % a mais de alimentos do que é necessário para alimentar a nossa população.
Há também outro dado importante a respeito do desperdício de alimentos no Brasil. Aproximadamente 64% do que se planta aqui é perdido ao longo da cadeia produtiva: 20% na colheita, 8% no transporte e armazenamento, 15% na indústria de processamento, 1% no varejo e 20% no processamento culinário e hábitos alimentares. Tudo isso representa 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB), o que ultrapassa a quantia de R$ 17,25 bilhões de reais.
Há algum tempo, varias pessoas ao redor do mundo vêem alertando a população sobre o plano de redução populacional. Este plano que está sendo posto em prática pelos mesmos idealizadores da chamada Nova Ordem Mundial, tem por objetivo reduzir a população do planeta em cerca de 80%. Sei que muitos não crêem nisso e pensam ser apenas uma teoria maluca de mentes malucas, porém quando se começa a juntar os fatos que ocorrem no mundo, pode-se ver um pouco de verdade nisso.
Se olharmos para o quadro da fome no mundo e o quanto é perdido de alimento, fica visível muito mais do que ingerência por partes dos governos. Vemos um ato deliberado de assassinato coletivo, uma vez que, são problemas de desperdício como este, somados a desinteresse governamental, que somente aqui no Brasil uma criança morre de problemas relacionados a fome a cada 5 minutos. Segundo a FAO, em 2004 morreram 5 milhões de crianças devido a fome em todo o mundo somente naquele ano. Se isso não é um genocídio, então não sei que nome dar.
Estamos em um momento onde o preço do alimento sobe na contra mão da capacidade financeira das pessoas, o povo além de ter de trabalhar mais come menos.
A partir de 1/1/2010 entrou em vigor o tratado internacional chamado Codex Alimentarius que tem por objetivo cuidar da qualidade do alimento produzido no mundo. Mas se tiver a paciência de ler o post já colocado aqui no 'Disponível' verá que ele este tratado fará muito mais do que cuidar da qualidade do alimento.
Ainda estamos sob uma crise mundial, que não é obra do acaso e nem da má sorte, mas algo previsto e preparado que cada vez mais está dando sinais de que causará mudanças significativas no mundo. Essas mudanças com certeza causarão desemprego e aumentará a pobreza mundial, com o preço do alimento subindo cada vez mais, o numero de 850 milhões de pessoas que passam fome (segundo os dados relativos aos anos 2000-2002 da FAO), irão aumentar exponencialmente.
Para aqueles que olham além do que é mostrado, buscam e filtram informações, fica difícil negar a existência de uma condução consciente a um quadro de fome e miséria mundial que consequentemente levará a morte de milhares de milhões de pessoas ano após ano.
fonte:
http://hypescience.com
http://www.ecodesenvolvimento.org.br
http://www.pime.org.br
http://www.bancodealimentos.org.br
Secretaria de Abastecimento e Agricultura do Estado de São Paulo
Central de Abastecimento para o Estado de São Paulo
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Alexandre Lebrão
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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Na política brasileira é carnaval o ano inteiro.
Esta chegando o carnaval, época em que todos soltam seus desejos mais escusos. Há lugares em que existe até um vale-night. Carnaval é assim mesmo tudo é valido por alguns dias. Alguns dizem que o Brasil só funciona mesmo depois do carnaval e eu acho que isso é verdade, mas não para o povo que trabalha e paga impostos, pois esse, trabalha o ano inteiro e tem apenas o carnaval para fazer uma farra.
Mas existe uma classe que parece viver em carnaval o ano todo, não é difícil imaginar quem são esses "sortudos"! Isso mesmo, são os políticos brasileiros que fazem farra com nosso dinheiro o ano todo, é farra com cartão corporativo, com aposentadoria vitalícia, verba de gabinete, funcionário fantasma, atos secretos e por ai vai. Acredito que a grande maioria que lá está, pouco se preocupa com sua função de representante do povo. O que eles querem mesmo e mordomia e salários altos, uma vez que podem aumentar seus próprios salários em quase 100% e negar uma aumento de R$ 70,00 ao salário mínimo, que como disse um tio meu, "O problema do salário mínimo é o nome".
Mas a culpa disto tudo é do povo que vive de olhos fechados e reluta em aceitar a verdade, verdade esta que o grande poeta Vinicios de Morais revelou em sua música 'A felicidade':
"A felicidade do pobre parece
"A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira"
E enquanto a ilusão do povo acaba na quarta feira a farra dos eleitos por nós é como a tristeza: Não tem fim.
Mas nem tudo está perdido, existe um lugar em que pode servir de exemplo. Esse lugar é a Suécia. Vejam o vídeo abaixo.
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Alexandre Lebrão
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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
O leilão de cargos públicos
Em matéria de hoje do portal ESTADÃO.COM.BR é apresentado a disputa de cargos públicos entre PMDB e PT. A matéria fala da briga pelos principais ministérios entre os dois partidos, de uma trégua e a sua violação por parte de Palocci. Alguns irão falar que a Presidente "não sabia de nada", já outros, que isso é uma demonstração de que ela não irá baixar a bola para o PMDB.
Independente do que fazem as quadrilhas que governam nosso país com o nosso aval, o que me chamou a atenção foram os comentários de alguns dos leitores, que possuidores de uma visão tão estreita da realidade política conseguem apenas tecer criticas ao PT ou PMDB. Esses colegas ainda não percebem que o problema não está em um ou outro partido, mas no sistema político mundial que pouco faz pela população.Um exemplo de descaso é o que acontece em todo verão, onde centenas de pessoas morrem em decorrência das chuvas. Somente este ano na região serrana do Rio de Janeiro morreram até o momento 730 pessoas, e nossos governantes pouco fazem para aliviar a dor de quem sofre e muito menos buscam soluções para evitar futuras mortes, ao invés disso, estão dedicam todas suas energias em disputas por ministérios de maior expressão.
São exemplos como esse que deixam claro que sustentamos um sistema que pouco se importa com a condição de nossas vidas, os facínoras que governam este e outros países mundo afora, se preocupam apenas se estamos ou não pagando nossos impostos da maneira devida. Se não pagamos somos penalizados com prisões e multas e se pagamos não recebemos nada em troca, ou melhor, recebemos apenas o essencial para que possamos gerar mais impostos.
Enquanto isso o povo/gado vai vivendo embalado pela musica de Zé Ramalho.
Independente do que fazem as quadrilhas que governam nosso país com o nosso aval, o que me chamou a atenção foram os comentários de alguns dos leitores, que possuidores de uma visão tão estreita da realidade política conseguem apenas tecer criticas ao PT ou PMDB. Esses colegas ainda não percebem que o problema não está em um ou outro partido, mas no sistema político mundial que pouco faz pela população.Um exemplo de descaso é o que acontece em todo verão, onde centenas de pessoas morrem em decorrência das chuvas. Somente este ano na região serrana do Rio de Janeiro morreram até o momento 730 pessoas, e nossos governantes pouco fazem para aliviar a dor de quem sofre e muito menos buscam soluções para evitar futuras mortes, ao invés disso, estão dedicam todas suas energias em disputas por ministérios de maior expressão.
São exemplos como esse que deixam claro que sustentamos um sistema que pouco se importa com a condição de nossas vidas, os facínoras que governam este e outros países mundo afora, se preocupam apenas se estamos ou não pagando nossos impostos da maneira devida. Se não pagamos somos penalizados com prisões e multas e se pagamos não recebemos nada em troca, ou melhor, recebemos apenas o essencial para que possamos gerar mais impostos.
Enquanto isso o povo/gado vai vivendo embalado pela musica de Zé Ramalho.
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Alexandre Lebrão
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