Seja bem vindo! Você está diante de um ambiente virtual que se encontra em constante evolução! Aqui divido com os interessados assuntos que para muitos não irão passar de uma fantasiosa obra cientifica, ou até mesmo uma complexada obra hollywoodiana. Antes de qualquer pré julgamento, já lhe adianto que devemos analisar tudo com calma e principalmente com a mente aberta,pois este será o primeiro passo para a retirada do véu que nos mantém inseguros dentro dessa Matrix. Lembre-se que a verdadeira critica é aquela questionada por quem busca a verdade acima de qualquer preconceito.

Façamos bom proveito das novas informações aqui divididas e fiquem a vontade para exporem sua idéias e opiniões.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Zeitgeist Addendum

Quando assisti ao filme Zeitgeist Addendum, pensei que o Diretor havia encontrado a formula para iniciarmos uma sociedade nova,  livre dos velhos problemas. E ele realmente soluciona problemas, porém os de ordem material, sua proposta não resolve o problema interno do ser humano, que é um reflexo de sua pequena evolução espiritual. Estes conflitos a tecnologia que é a base para o desenvolvimento social proposto pelo diretor, infelizmente não é capaz de resolver sozinha.
O filme no geral é muito bom, pois contribui para formar nova visão de mundo, ele obviamente não é a solução definitiva, mas com certeza é um primeiro passo rumo a transformação que devemos realizar em nossa sociedade.
Sai então vasculhando a internet em busca de comentários de outras pessoas que também viram falhas no filme, foi então que encontrei o blog http://www.livrenet.net, que inaugurou seu espaço com um excelente post sobre o filme. Realmente gostei muito do artigo,  Luiz o autor do blog, conseguiu sintetizar tudo o que eu estava pensando neste post.  Então decidi colocar todo o seu post aqui no Disponível.
Abaixo texto retirado de http://www.livrenet.net.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
Idéias e considerações preliminares…

Antes que você imagine que esse é o post proveniente de algum tipo de extremista nas possíveis áreas do socialismo, comunismo, capitalismo, espere um pouco e deixe-me dizer algo: socialismo, comunismo e similares também possuem como base e força motriz trabalho, dinheiro, controle baseado em uma elite voraz que se alimenta do trabalho e das vidas de milhares para manter o próprio “sistema” funcionando. A diferença para o “capitalismo” é o modo como esse sistema se apresenta para a população participante. Em minha opinião, qualquer sistema governado por uma elite auto-proclamada e dita sabedora das necessidades de todos é nocivo.
Sou apartidário e não possuo uma religião. Acredito existir “algo maior”, porém não acredito nos deuses “personificados” apresentados como instrumento de controle moral e político.  Sou adepto da ponderação: dependendo da perspectiva, a maioria das coisas têm seu lado favorável e igualmente seu lado desfavorável. Acredito justamente que as convicções irredutíveis e não construídas com base na experiência, ponderação, interação, são a principal fonte da maioria dos problemas enfrentados no mundo hoje. As convicções e fanatismos irredutíveis presentes nas pessoas, nada mais são do que a tentativa desesperada de realizar-se como ser humano através de “algo”, um sintoma da falta de horizontes, perspectiva e esperança, caso aquelas idéias venham a falir, como se todo o sentido para a vida de tal individuo dependesse da veracidade absoluta de suas convicções.
Tenho alguma experiência e sei o quanto é difícil expressar idéias que propõem mudanças no pensamento, principalmente nestes tempos tão fervorosos em que as pessoas procuram desesperadamente dar um sentido e classificar sua vida em meio a um mundo tão massivo e estressante. Um mundo em que todos são de “extrema direita” ou de “extrema esquerda”, um mundo onde o “meio termo” fica cada vez mais distante: ou “você ama ou você odeia”.
Por favor, tente entender o que foi dito acima, vou apresentar um exemplo hipotético de para tentar driblar os prováveis preconceitos do leitor.
–Vamos supor que você, uma pessoa de atitude, seja contra o tão falado “império americano” e resolve constituir um país. Você decide que seu país será baseado no “amor fraternal” e terá uma base comunista, sem desigualdades sociais. Você então estabelece uma série de leis para manter a ordem de seu país e cria dispositivos para assegurar que nada interfira no “paraíso” recém criado. Para que um sistema funcione de maneira estável, além das regras internas, precisamos prevenir a interferência externa. Então são criados dispositivos para que as pessoas que residem no país não tenham qualquer tipo de contato externo e recebam educação especifica e direcionada apenas aos interesses da nação.  A principal justificativa é que essa privação é necessária para manter a estabilidade do sistema e proteger o interesse e o bem estar das pessoas (manter todos longe da terrível realidade do mundo exterior). Você começa a impor a população um modo de vida, decide o que é bom e o que é ruim.  Agora vem o detalhe interessante: você é da elite governante, está acima do bem e do mal. Você faz o que quiser, tem acesso ao que bem entender, enxerga além da muralha e experimenta além da muralha. Mas as pessoas em baixo das suas asas não. Você é a elite dominante, executa lavagem cerebral nos seus compatriotas através da propaganda, manipula idéias, situações e fatos, com o intuito de manter o sistema funcionando. E quando todo seu sistema estiver consolidado, você pode ser classificado como um hipócrita egoísta que não vive realmente ao lado de seu povo e também não experimenta todos os sintomas e efeitos colaterais gerados pelos seus métodos de controle. –
Provavelmente, se você chegou até aqui, deve pensar que estou demonstrando meu ódio contra o comunismo e que estou dizendo que somente o comunismo é assim. Vamos então revisar nosso mundo ocidental guiado pelo capitalismo e o grande império americano:
Muitos americanos não tem idéia do motivo pelo qual existe um sentimento anti america no mundo todo. Você pode então se perguntar: como é possível com tudo que acontece no mundo, com as guerras, com as políticas do ex-presidente Bush nocivas ao seu próprio povo e ao planeta, com as injustiças das guerras travadas atualmente, como é possível existir sequer um cidadão americano que não ENTENDA o porquê do antiamericanismo (alguns entendem)? Ao mesmo tempo, você automaticamente classifica todo aquele povo, seres humanos iguais a você, como malignos.
A resposta para a pergunta acima é simples e pode ser respondida usando um exemplo similar ao citado no parágrafo sobre o comunismo. O cidadão americano está ha muitos anos imerso em um tipo de “bolha”, vivendo em uma grande “Disneylandia”, crescendo com uma falsa percepção de liberdade, sendo amamentado pela mídia e pelo governo com idéias de que na américa a liberdade é real, que a américa está no mundo para lutar contra todo o mal e contra todos aqueles que se opuserem ao estilo de vida da liberdade. O americano “comum”, muitas vezes, não sabe indicar no mapa nem mesmo as suas próprias cidades, quanto mais os países do mundo. A maioria dos americanos possuem uma imagem distorcida sobre os outros países, enxergando apenas estereótipos, lugares do “bem ou lugares do mal”. Quem você acha que os deixou dessa maneira? Você realmente acha que aquelas pessoas são assim sem motivo? São porque são, nasceram assim? Talvez você pense assim, pois assume que os americano  têm acesso á ”informação ilimitada”, afinal, é o país da liberdade recheado de tecnologia e telecomunicação livre (será mesmo?). A dura verdade é que eles são bastante privados da realidade do mundo, privados de cultura geral, alimentados com medo e com idéias radicais. Supostamente eles possuem livre acesso a cultura, mas não são incentivados a buscar cultura geral, aprendem somente a classificar e estereotipar. Muitos crescem com a educação necessária para manter a máquina e o modo de vida que os EUA representam e só. Exatamente como um cidadão da falecida União Soviética que crescia sabendo somente o que era necessário, conhecendo somente aquele estilo de vida.
No cerne, a idéia sobre controle da população com o intuito de manter o sistema funcionado é similar ao exemplo do comunismo, a diferença é o modo como é implantando na população. A informação é recebida através do governo, jornais, suposta liberdade de expressão, filmes, séries de TV, voto facultativo, exército facultativo.  Imagine: como um país que não me obriga você a votar poderia estar errado? “Veja a que grau chega a sua liberdade…”
No fundo, somos todos iguais, e todo e qualquer controle aplicado, seja ele qual for, possui o intuito de manter um sistema funcionando, seja esse controle explícito ou velado.

Entra o filme documentário Zeitgeist…
No inicio do filme, Zeitgeist Addendum me empolgou bastante, pois trata justamente desses assuntos: a atual situação da sociedade mundial como um todo perante ao sistema no qual a mesma está imersa e a força motriz dessa realidade: o sistema monetário, não IMPORTANDO EM QUE PAÍS VOCÊ ESTÁ. Com um início marcante incluindo o trecho de um discurso de Jiddu Krishnamurti, o documentário parece objetivo, bem centrado e com forte embasamento teórico.
De uma maneira bastante objetiva, a primeira parte do documentário explica como o dinheiro é “criado”, qual é o papel do Federal Reserve (banco central dos EUA) e como todo o processo acaba armando um cenário de escravidão monetária em todos nós. É explicado também como os Estados Unidos expandiram seu império pelo mundo usando a força econômica, se aproveitando da falta de regulamentação em países menos desenvolvidos, usando a violência da concorrência desigual e ferramentas como empréstimos promovidos pelo banco mundial e FMI fantasiados de ajuda altruísta aos países em necessidade.
O documentário também explica o que é corporatocracia e mostra que a real elite governante não é o “governo” e sim os bancos e as corporações que os apóiam. É bastante interessante ver que várias ações promovidas pelo governo dos EUA nada têm a ver com a população e sim com os interesses das grandes corporações.
O documentário deveria ser aclamado por incentivar o pensamento crítico e expor de maneira fácil de entender os tantos sistemas de controle de massas, literalmente expor como a “máquina” funciona. Realmente, estava impressionado com o filme, pois parecia que alguém finalmente tinha produzido um documentário que retratava tantas idéias que há anos estavam em minha mente…
“Projeto Venus”: quando o documentário “apodrece”…
Em tópicos, apresento algumas idéias do “Projeto Venus”  já em contraste com meu entendimento e opinião.
 1 – Não tenho nada contra a percepção de que a humanidade se afasta cada vez mais da idéia de que tudo está relacionado e interligado, de que precisamos uns dos outros e que a própria natureza nos mostra isso. Não tenho nada contra a idéia de utilizar a tecnologia e automação realmente ao serviço do ser humano para livrá-lo de trabalhos desnecessários e permitir que todos se concentrem em atividades produtivas.
 2 – Concordo que precisamos viver mais como um planeta, raça humana, sem fronteiras. Precisamos pensar mais no bem comum, entender que precisamos nos unir. Entendo que para isso se tornar uma realidade, uma profunda transformação pessoal é necessária, uma “revolução radical interna”, deixar as religiões para trás, preconceitos e outras muletas.

3 – Posso concordar, até certo ponto, que temos recursos e poderíamos viver em uma sociedade não baseada em um sistema monetário, utilizando o avanço tecnológico e a pesquisa em diversas áreas em prol do bem comum. Usar fontes renováveis de energia e criar diversas soluções para que a sociedade possa gerenciar melhor seu meio ambiente, viver com mais igualdade e recursos para todos. Para isso precisamos reforçar a idéia do tópico 2: precisamos de uma profunda transformação pessoal, uma “revolução radical pessoal interna”, deixar as religiões para trás, preconceitos e outras muletas.  A mudança deve acontecer no seu íntimo, deixando de lado em primeiro lugar o medo.
 4 – O PROBLEMA: Quero MARCAR o início desse ultimo tópico UTILIZANDO COMO EXEMPLO A SEGUINTE IDÉIA RETIRDADA DO FILME SOBRE O FUTURO PROJETO VÊNUS: “TECNOLOGIA QUE AGE COMO UM PÊNDULO EM CARROS PARA PREVENIR QUE UM MOTORISTA BÊBADO CAUSE ACIDENTES”.
PRESTE MUITA ATENÇÃO AGORA: se você está achando que a minha crítica é a tal tecnologia citada, infelizmente, você não entendeu… Vamos lá: 
O problema é quando começamos a notar uma tendência nas idéias do projeto que levam à anomia (ausência de leis). Senti-me bastante incomodado com o fato de que o idealizador do projeto, mesmo em seu site e em materiais educativos, falha em explicar claramente como a sua sociedade seria regida, falando apenas sobre como as máquinas e a tecnologia poderiam ajudar.

A principal afirmação do organizador é que praticamente não precisaríamos de leis e legisladores, pois em uma sociedade sem desigualdades sociais e sem dinheiro, problemas como o roubo, desapareceriam. Em uma sociedade sem as pressões para “conseguir” dinheiro e adequar-se à “maquina”, as “paranóias e psicoses” do estressante mundo moderno desapareceriam, com isso, vários outros problemas de relacionamento interpessoal e infrações desapareceriam.
O argumento exposto acima não passa de uma falácia ridícula! Mas vamos seguir adiante…
Se prestarmos bastante atenção nas afirmações delirantes do organizador do projeto, que se chama Jacque Fresco notamos que ele tem uma forte tendência em jogar tudo “para cima” da tecnologia. Ele está longe de acreditar na raça humana em termos da índole do ser humano e isso destrói completamente o documentário, pois PISA na idéia da revolução radical interna proposta pelo sábio Krishnamurti e usada como BASE para o inicio do próprio filme.
Vamos deixar isso bem simples para aqueles que AINDA NÃO ENTENDERAM: se você não precisa de leis, pois quando alguém estiver dirigindo bêbado o carro terá uma tecnologia que evitará um acidente, então o bêbado autodestrutivo continua lá, não mudou!
Veja que isso só demonstra a falta de fé do organizador do projeto e do documentário no próprio ser humano. O que virá depois? Uma arma de caça que não dispara quando alguém tiver vontade de matar alguém? Ahhh, eu havia esquecido, em uma sociedade “querida” existem bêbados, mas você não tem vontade de matar ninguém, pois não precisa de dinheiro! Sim estou sendo bastante irônico. Você também não tem sentimento de inveja e anseios inalcançáveis, a máquina ajudara todos a ficarem iguais, inteligentes e bonitos! Mais ironia…
O mais interessante é notar que no “final das contas”, toda a natureza é baseada em leis, todo o sistema possui leis. Tudo é um sistema: no momento que uma criança está montando um castelinho de areia na beira da praia, está determinando um sistema e regras de delimitação.
“Para entender relações, precisamos estar livres de toda ideologia, de todos os preconceitos, não somente do preconceito daqueles não educados e ignorantes, mas também dos preconceitos da sabedoria.”
  ”A atual desordem social e miséria deve se resolver sozinha. Mas você e eu podemos e devemos ver a verdade sobre as relações e começar uma nova ação que não é baseada em necessidades mútuas e gratificação. Mera reforma da presente estrutura da sociedade sem alterar fundamentalmente nossas relações é um retrocesso. Uma revolução que mantém a utilização do homem como o meio para atingir objetivos, apesar de promissora, está fadada a mais guerras e lamentações. O final é sempre uma projeção do nosso condicionamento. O importante não é entender os novos padrões, as novas mudanças superficiais, mas entender o total processo do homem, que é você mesmo”.
 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Quero acrescentar que uma mudança naquilo que chamamos de humanidade é essencial para que possamos alcançar a mudança sonhada por alguns. Muito se fala em apocalipse, mas para mim o fim do mundo nada mais é do que o fim daquilo que conhecemos por humanidade e o inicio da Irmandade. 

Para aqueles que terminaram a leitura de todo o post, convido a assistirem ao filme logo abaixo. Ele está completo e com legendas em português.

Nenhum comentário:

Postar um comentário