Me lembro que na época do colégio primário logo após o intervalo, as professoras nos levavam para escovar os dentes e fazer a aplicação tópica de Flúor. Nesta época eu nem imaginava que aquele liquido meio azulado --- se eu não me engano --- já alimentava debates calorosos a cerca da sua adição na água distribuida à população.
O flúor é um gás amarelo, venenoso e altamente corrosivo. É utilizado industrialmente para matar micróbios, logo, também mata nossas células. O flúor é altamente reativo, por isso nunca se encontra puro na natureza, mas sempre combinado com outros elementos. Ele é tão reativo que pode corroer o vidro, aço, ferro e alumínio. Juntamente com o mercúrio, o flúor encontra-se na lista das substâncias mais venenosas do planeta.
O flúor é um elemento químico com ação anticariogênica, adicionado à água de abastecimento público, produtos dentais e alimentos, além de poder ser encontrado naturalmente na água. A variação dos níveis na água e a variedade de fontes de flúor podem proporcionar um consumo elevado, o que pode atingir nível tóxico. Em altas concentrações os sais ou soluções (compostos) de Fluoreto são tóxicos, e o contacto com a pele ou olhos é perigoso. O sal de flúor, Fluoreto de sódio (NaF), tem como dose letal estimada para a maioria dos seres humanos adultos de 1–10 gramas. A dose letal é de aproximadamente 28 mg por quilo de massa corporal. Como a maioria dos materiais solúveis, compostos de flúor são prontamente absorvidas pelo estômago, intestino e excretado pela urina. Sendo cumulativo, somente 50% do Flúor ingerido diariamente é excretado pelos rins, o restante fica acumulado nos ossos, glândula pineal e outros tecidos. Acumulando-se na glândula pineal, reduz a produção de melantonina, hormônio importante na indução do sono e cuja redução pode levar ao inicio precoce da puberdade.
O Flúor é um agente mutagenico, causa dano cromossômico e altera a função dos espermatozóides, reduzindo assim a taxa de fertilidade. Ele forma complexos com grandes números de metais, inclusive os necessários ao organismo. Altera enzimas onde o magnésio é um importante co-fator e carreia Alumínio para o cérebro, agravando o Alzheimer.
Estudos pré-clínicos observaram alterações comportamentais (prejuízos locomotor e memória), bioquímicas e histológicas (como diminuição da atividade enzimática da colinesterase plasmática, diminuição das células de Purkinje cerebelares e de receptores nicotínicos cerebrais) e redução na ingestão de comida e água, com prejuízo no ganho de peso. Considerando que o flúor sistêmico é um método de prevenção de cárie adequado que atinge um grande número de pessoas, a determinação da sua segurança é indispensável, pois mesmo eventos de baixa freqüência podem acarretar um número significativo de pessoas afetadas. Portanto existe a necessidade de mais estudos pré-clinicos e clínicos dos reais efeitos do flúor sobre o sistema nervoso central
Quando o Flúor começou a ser usado?
Foi no início do século 20, quando constatou-se que nos Estados Unidos crianças que habitavam certas regiões possuíam índices mais elevados de problema de manchas no esmalte dos dentes, que mais tarde passou a se chamar fluorose dentária. Estudos posteriores revelaram que a fluorose dentária era causada por altas concentrações de flúor que ocorriam naturalmente em alguns sistemas hídricos. Tais descobertas fizeram com que, em 1930, a Sociedade Odontológica Americana (American Dental Society) e o Departamento de Saúde Pública dos Estados Unidos, na pessoa do epidemiologista e dentista responsável, Dr. Trendley Dean, agissem em conjunto no sentido de retirar o flúor daquelas águas.
Naquela mesma década, um outro personagem, o químico Gerald Cox, que trabalhava no Instituto Mellon (a família Mellon era proprietária da Aluminum Company of America, ALCOA), empunhou a bandeira de que uma pequena dose de flúor poderia não apenas evitar a fluorose dentária, mas também as cáries. Ele fez essas afirmações sem o embasamento de nenhum estudo sério - nem sequer em animais - e sugeriu que o suplemento de flúor poderia ser seguro e eficaz.
Coincidentemente, um dos maiores dejetos da indústria de alumínio é o flúor. Devido à sua característica extremamente corrosiva e tóxica, a destinação do flúor era, na época, uma atividade perigosa e controversa, que custava milhões de dólares.
Coincidentemente - mais uma vez - o fundador da ALCOA, Andrew Mellon, era também o Secretário do Tesouro dos Estados Unidos no início da década de 1930.
E na época, o Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos era controlado pela Secretaria do Tesouro.
Na segunda metade da mesma década de 1930, o Dr. Trendley Dean, aquele que retirou o flúor das águas contaminadas, acabou apoiando a adição de uma parte por milhão de flúor à água, como sendo um método eficaz de redução de cáries.
Em 1o. de outubro de 1944, o Journal of the American Dental Association também advertiu que "os potenciais danos pesavam mais que os potenciais benefícios". Naquele mesmo artigo, a Associação Odontológica Americana reconheceu que até mesmo concentrações de 1,2 a 3 ppm de flúor na água potável, poderiam estar associadas a "distúrbios do desenvolvimento dos ossos, como osteoesclerose, espondilose e osteoporose".
Mesmo havendo dúvidas sobre os reais benefícios do Flúor houve uma campanha gigantesca a favor da fluoretação, e para comandar a campanha foi escalado o maior mestre em relações públicas dos Estados Unidos: Edward L. Bernays. Ele é conhecido, até hoje, como o "Pai das Relações Públicas". Viveu 104 anos, de 1891 a 1995. Judeu austríaco de nascimento, ele era, entre outras coisas, sobrinho de Sigmund Freud, o pai da psicanálise. No seu mais importante livro, intitulado "Propaganda", Bernays afirma: "A manipulação consciente e inteligente da opinião e dos hábitos das massas é um elemento importante na sociedade democrática. Seus manipuladores constituem um governo invisível dono do verdadeiro poder de comando sobre o país. Nós somos governados, nossas mentes são moldadas, nossos gostos são formados, nossas idéias são sugeridas, na maioria das vezes, por pessoas que nunca ouvimos falar. (...) Em quase todos os momentos da nossa vida, quer na política, quer nos negócios, quer no nosso comportamento social ou pensamento ético, nós somos dominados pelo número relativamente pequeno de pessoas (...) que compreendem os processos mentais e padrões sociais das massas. São essas pessoas quem manipulam os botões que controlam a mente pública." Além de seu trabalho na campanha da fluoretação para o Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos, ele trabalhou para um presidente dos Estados Unidos, para a Procter & Gamble, a CBS, a General Electric e a Companhia Americana de Tabaco, entre outros. A rota que ele visualizou para o sucesso da campanha de fluoretação envolvia, necessariamente, a aprovação da área médica e odontológica. Uma vez conquistada tal aprovação, a opinião pública se tornaria favorável.
Não deixe de ler: Flúor remédio ou veneno.
Sendo o Flúor um agente potencialmente perigoso, penso eu: Será que a prevenção de cárie é algo tão necessário que se sobrepõe aos efeitos colaterais ditos acima? Ou talvez a administração de pequenas doses deste veneno tenham um significado. Mas qual? Para isso há um post no blog Verdade Explícita falando sobre o emburrecimento da sociedade.
Pessoal, basta uma breve pesquisa na internet para encontrar prós e contras a fluoretação. Questionem sempre, não se contentem apenas com as informações colocadas aqui. Assistam abaixo ao vídeo "A fraude do Flúor".