Seja bem vindo! Você está diante de um ambiente virtual que se encontra em constante evolução! Aqui divido com os interessados assuntos que para muitos não irão passar de uma fantasiosa obra cientifica, ou até mesmo uma complexada obra hollywoodiana. Antes de qualquer pré julgamento, já lhe adianto que devemos analisar tudo com calma e principalmente com a mente aberta,pois este será o primeiro passo para a retirada do véu que nos mantém inseguros dentro dessa Matrix. Lembre-se que a verdadeira critica é aquela questionada por quem busca a verdade acima de qualquer preconceito.

Façamos bom proveito das novas informações aqui divididas e fiquem a vontade para exporem sua idéias e opiniões.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Quem Somos Nós?



Assisti pela primeira vez em 2006 o filme ‘Quem Somos Nós’, ou melhor, tentei assisti-lo. Depois de pouco mais de vinte minutos, o documentário não me convenceu. Pudera! Naquela época eu estava tão engessado no modelo de vida que nos é imposto, que isso foi o suficiente para desisti-lo de vê-lo!

Passados dois anos, tive a iniciativa de assisti-lo novamente. Afinal, a mudança chegou pra mim. Com ela minha cabeça amadureceu, meus olhos passaram a enxergar mais longe e minha mente começara a se abrir para um novo entendimento da vida.

Certamente. Já que independente das criticas feitas ao filme - que não enaltecem o alcance da obra junto aqueles que precisam acreditar em si mesmos - penso que o filme é de grande valia! Faz com que as pessoas passem a se ver como criadores de sua própria realidade, ou seja, entendam mais sobre as leis de causa e efeito.

Assistir ‘Quem Somos Nós’ é dar o primeiro passo em busca do entendimento de que nós colhemos tudo aquilo que plantamos. É ter maturidade pra aceitar que vivemos inconscientemente no automático e que estamos aptos a tomar as rédeas da nossa vida e o comando de nossas experiências terrenas.


Ao final do post o filme esta disponível para ser assistido online através do Megavideo e Youtube.

Quem Somos Nós?

Filme de 2004, combina documentário entrevista e uma narrativa ficcional para conectar a ciência à espiritualidade, baseado nos ensinamentos de JZ Knight/Ramtha.[1] Houve, também, uma versão estendida em 2006, What the Bleep!?: Down the Rabbit Hole (O que bleep!?: Caindo no buraco do coelho) .[2]
Os tópicos discutidos em What the Bleep Do We Know!? incluem neurologia, Mecânica quântica, psicologia, epistemologia, ontologia, metafísica, pensamento mágico e espiritualidade. O filme apresenta entrevistas com especialistas em ciência e espiritualidade, intercaladas com a história de uma fotógrafa surda e como ela lida com sua situação. A animação digital é uma forte característica no filme. O filme tem recebido críticas de toda a comunidade científica. Físicos, em particular, reclamam que o filme distorce o significado de alguns princípios da mecânica quântica.[3]


Sinopse

Filmado em Portland (estado de Oregon, EUA), What the Bleep Do We Know, o filme mistura uma linha ficcional da história, em discussão no estilo de documentários, e Animação digital para apresentar um exame do universo e da vida humana dentro dele (essa análise segue conceitos religiosos dos idealizadores da obra), com conexões propostas pela Neurociência e a física quântica. Algumas ideias discutidas no filme são:
  • O universo é mais bem compreendido como construído pelo pensamento (ou ideias) mais do que de substância (veja em: idealismo);
  • O que tem sido considerado "espaço vazio" é tudo menos vazio (veja em energia do vácuo);
  • Nossas crenças sobre o que nós somos e o quem nós realmente somos é real, não a simples observação, mas nós mesmos formamos a nossa realidade (ver em: Solipsismo).
  • Peptídeos produzidos no cérebro podem causar uma reação no corpo em resposta às emoções, resultando em novas perspectivas para os velhos adágios tais como "pensar positivamente" e "ser cuidadoso com o que você deseja."
Na parte ficcional, Amanda, uma fotógrafa surda (interpretada por Marlee Matlin) atua como o avatar (espécie de alter-ego) do espectador enquanto ela experimenta sua vida a partir de um novo começo e com diferentes perspectivas.
Na parte documental do filme, alguns especialistas científicos da fisica quântica, biologia, medicina, psiquiatria e teologia discutem as raízes e significados das experiências de Amanda. Aos espectadores não é dito quais são as credenciais dos especialistas até o final do filme. Os comentários dos especialistas científicos, convergem para um simples tema: "Nós todos criamos a nossa realidade." Entre os autores que argumentam neste sentido, incluem-se Jane Roberts (o livro de Seth), Richard Bach (Fernão Capelo Gaivota e Ilusões), os escritos de Abraham-Hicks, e de Deepak Chopra, Dr. Wayne Dyer, e Dr. David R. Hawkins.*

* fonte Wikipedia


Abaixo texto de autoria de - Leila Marrach Basto de Albuquerque UNESP – Rio Claro

Após essas primeiras cenas, inicia-se o enredo que se resume no seguinte: Amanda é uma fotógrafa que está em crise devido o fim do seu casamento. Essa circunstância a torna uma pessoa desiludida e amarga em relação à vida e a leva a recorrer a medicamentos próprios para esta situação. Diferentes circunstâncias lhe mostram a relação entre a qualidade do pensamento e os acontecimentos da sua vida que a levam, paulatinamente, a questionar as premissas fundamentais da sua existência e a mergulhar numa experiência de relativização da realidade cotidiana: o trabalho, os relacionamentos, as pessoas ao seu redor e as  crenças religiosas se mostram ilusórios, meros envoltórios de dimensões ocultas que ela passa,  então, a desvelar. Essa experiência, de início caótica, leva Amanda a libertar-se da determinação dos acontecimentos, ganhar sabedoria e adquirir capacidades criativas que lhe permitem conduzir a própria vida e, sintomaticamente, vemos a heroína jogar fora o seu frasco de medicamentos no final  do filme. Para reforçar os aspectos fantásticos dessa narrativa, a trajetória de Amanda é diversas vezes comparada ao conto  Alice no país das maravilhas, de Lewis Carrol.

Com o recurso da animação o enredo é, oportunamente, acompanhado de imagens oriundas do universo científico, como átomos, moléculas, neurônios e fórmulas matemáticas.  Concomitantemente, depoimentos em off ou não, retirados do universo da física quântica, da química, da religião, da psicologia, das neurociências e até da história da ciência são apresentados por especialistas desses diferentes campos. Ao final do filme ficamos sabendo quem são eles, os seus nomes e as suas especialidades: são físicos, neurologistas, médicos, uma bióloga, um professor de teologia e uma médium.

Destaco as questões lançadas logo no início do enredo, “Quem somos nós? De onde viemos? O que devemos fazer? Por que estamos aqui? O que é realidade?”, que oferecem oportunidade para avaliações dos pressupostos básicos da nossa experiência no mundo, lançando dúvidas acerca da plausibilidade da nossa realidade cotidiana e tornando anômicas nossas explicações rotineiras. Os comportamentos habituais derivados da educação e da vida em sociedade são reduzidos a vícios, de acordo com um dos depoimentos que o filme apresenta:

Por que você tem vício? Porque não tem nada melhor. Não sonhou com nada melhor.
[...] Se eu mudar minha mente, mudarei  minhas escolhas? Se eu mudar minhas escolhas, minha vida mudará? Por que não consigo mudar? Em que estou viciado? Irei perder aquilo em que estou quimicamente apegado. A que pessoa, lugar, coisa, época  ou acontecimento estou quimicamente apegado e não quero perder porque posso ter  de vivenciar sua privação química? Por isso o drama humano. (Ibid.)

Coerentemente, as diferentes concepções de mundo e de cosmo são descritas numa perspectiva histórica que  relativiza as certezas do conhecimento científico, como segue em outro depoimento:

Cada época, cada geração tem seus pressupostos estabelecidos: que o mundo é plano, que o mundo é redondo, etc. Existem centenas de suposições, coisas que tomamos como certas, que podem ou não ser verdadeiras. Então, presumivelmente, se a história serve como guia, muito do que tomamos como certo em relação ao mundo, não é verdadeiro. Com freqüência, ficamos presos a esses preceitos sem sabermos disso. Isso é um paradigma. (Ibid.)

Com esses procedimentos deslegitimadores da cultura e da ciência se abrem caminhos para a apresentação da tese do filme que se resume no seguinte: a teoria quântica desvela possibilidades da consciência que lhe permitem criar a realidade. Nesse processo, que é individual e subjetivo, transformações bioquímicas no cérebro levariam à superação de comportamentos rotineiros. Um dos depoimentos apresentados no filme sintetiza  o seu argumento central: “Estamos aqui para sermos criadores. Estamos aqui para impregnarmos o espaço com idéias e pensamentos” (Ibid.).  Todo esse potencial teria sido ocultado pela ciência e pela religião, já que uma se apoiaria no determinismo e a outra na existência de um Ser transcendente, ambos  responsáveis pela nossa impotência frente aos fatos da vida. Importante chamar a atenção aqui para as imagens de símbolos católicos como santos, velas e uma cerimônia na igreja que acompanham algumas das críticas apresentadas às religiões e às divindades. Pode-se afirmar que a crítica às religiões, neste filme, escolhe o catolicismo como o seu alvo.

O filme desenvolve o seu argumento a partir do pressuposto de que todas as coisas estão interligadas e defende a unidade dos homens com o Grande Ser, como na afirmação de um dos depoentes: “Saber que existe essa interligação do  universo, que estamos todos interligados, que estamos ligados ao universo em seu nível fundamental, acho que é uma explicação muito boa para a espiritualidade” (Ibid.). 

Para continuar a Leitura deste texto acesse: www.pucsp.br/revistanures/revista8/nures8_leila.pdf


Assista 'Quem Somos Nós?' através do Youtube

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